Sim. Esclerose múltipla é uma infecção crônica do sistema nervoso central que ocorre por motivos ainda não identificados pela ciência. Contudo, estudos de casos revelam maior incidência de candidíase (monilíase) nesses pacientes.
O motivo não é difícil de compreender. A candidíase é apenas um efeito colateral de algo no corpo que diminui a imunidade, aumenta a quantidade de açúcar disponível no sangue ou afeta o equilíbrio da população de bactérias benéficas, como os famosos “lactobacilos vivos”. Como a esclerose múltipla causa inflamação, isso afeta diretamente a imunidade e também desequilibra a população de probióticos que não sobrevivem em ambiente quando há infecção.
Os remédios para tratar esclerose múltipla também tem um efeito negativo no corpo e podem causar infecções por cândida como efeito colateral.
Assim como no caso da diabetes, doenças que não tem cura continuam causando seus efeitos colaterais como a candidíase, a não ser que o paciente mantenha absoluto controle sobre a doença. Como isso nem sempre é possível, infecções por cândida sempre podem se manifestar nesses pacientes quando há uma recaída na condição da doença principal.